O Compromisso Espiritual na Terra: Estamos Cumprindo o que Prometemos?

O Compromisso Espiritual na Terra: Estamos Cumprindo o que Prometemos?

“Nem sempre o que parece fracasso é queda definitiva, mas sim, um convite da vida ao reajuste e à consciência.”
(Inspiração livre de “Os Mensageiros”, de André Luiz)


Por que viemos à Terra?

Quem nunca se perguntou, em momentos de dor ou desorientação, o que está realmente fazendo aqui neste mundo? Mais do que simplesmente viver, trabalhar, formar família e buscar conquistas materiais, nossa presença na Terra tem uma razão profunda e espiritual. Nós viemos com propósitos claros, compromissos assumidos antes mesmo de nascermos.

Porém, ao reencarnarmos, passamos pelo chamado “véu do esquecimento”. Esquecemos o plano espiritual, nossas promessas e, muitas vezes, nos perdemos em distrações, vaidades e fugas. A pergunta é direta e desafiadora: estamos cumprindo o que prometemos?


Promessas Antes de Reencarnar

Segundo as obras de André Luiz, especialmente o livro Os Mensageiros, todos os espíritos que retornam à carne são orientados e preparados por equipes superiores. Muitos escolhem serviços específicos, como a mediunidade, a tarefa de consolar, de ensinar ou mesmo de suportar determinadas provas com resignação.

“Todos, sem exceção, trazem compromissos sagrados no campo das provas terrestres.” (Os Mensageiros, cap. 5)

Esses compromissos não são imposições. São acordos voluntários feitos por espíritos que desejam crescer, reparar erros e colaborar com o bem.


Quando o Mundo nos Distrai

Mas o que acontece na prática? O mesmo livro relata histórias de espíritos que, ao reencarnarem, se deixaram seduzir pela vaidade, pelo conforto material e pelo ego. Um dos casos marcantes é o do médium Isidoro, que, após iniciar promissora jornada de serviço, abandona a missão espiritual.

“Isidoro, outrora promissor tarefeiro, desviou-se pelas ilusões do mundo material.” (Os Mensageiros, cap. 15)

Essas quedas, no entanto, não são condenações eternas, mas lições duras para reorientar o espírito.


Relembrando Quem Somos

Ramatís, em suas obras, também nos alerta sobre a importância de manter a consciência espiritual ativa na vida cotidiana. Ele afirma que o ser humano espiritualizado deve desenvolver “a habilidade de ver além das aparências” e viver com propósito.

Por isso, o autoconhecimento, a oração, o estudo e o serviço são ferramentas para recordar silenciosamente nossos compromissos.


O que fazer quando percebemos que nos desviamos?

  1. Aceitar com humildade os erros e suas consequências
  2. Recomeçar no bem, mesmo que em pequenas tarefas
  3. Buscar apoio espiritual por meio de preces, passes e leitura edificante
  4. Servir com amor, sem esperar reconhecimento

“Nada se perde na Lei divina. Tudo se transforma em experiência e reparação.” (Os Mensageiros, cap. 9)


Uma Chamada à Reflexão

Talvez você esteja lendo este artigo e sentindo aquele incômodo interior, como se algo estivesse lhe chamando de volta à essência. Esse “algo” é a voz da consciência, sussurrando: “Ainda há tempo. Recomece.”

A espiritualidade superior não exige perfeição, mas sim sinceridade, esforço e disposição para servir. Cada dia é uma nova oportunidade de cumprir aquilo que nos comprometemos a fazer na luz.


Convite Final

Pense agora: que tipo de tarefeiro você tem sido? Que dons e oportunidades está negligenciando? Que pequenas mudanças pode começar hoje?

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